Sobre poemas & dogma
Meu poema é uma densa sangria
É um gesto singelo e heroico
O ensaio d’um ato simbólico
Um coração tão cheio de euforia
Minha verve, o meu pulsar tão lírico
Meu poema é o existir tão pleno
É um furacão, é o trovão e o silêncio
É o meu dogma no final do abismo
É o que meus olhos mercúrio inerte
Traduz para qualquer idioma
É o que envolve na sutil redoma
É o amor do amor que verte