ANJOS ENCARCERADOS

Prantos mudos ecoam no ar

Açoitados pela opressão.

No medo de se libertar,

De onde exala solidão.

Olhares perdidos entre grades invisíveis

Mãos pequeninas em tristes acenos

Marcas por vezes irreversíveis

De grilhões obsenos...

Sons que se propagam na escuridão

Dilaceram almas de doces anjos.

Sinistra a maldade em lassidão,

Em virtude de tão vil despojo.

Em alento a triste sina,

Ouvindo a voz do coração,

A liberdade se destina

Em gestos de adoção...

Rafael Trindade 07/10/2014

Rafael Trindade
Enviado por Rafael Trindade em 13/01/2015
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