O homem

O homem se envergonha

Por não ter se dedicado

Aquela amada

Por não possuir a perfeição das flores

Da generosidade ou da bondade

Sua palavra corre contra o vento

Suas palavras sempre com um tom vulgar

Ao vento ele entoa mil versos, mil poemas.

E se cala quando fala

O homem possui um poderio de incerteza

Em suas satisfações pessoais

Um poderio de arrogância em sua língua.

Matou todos os que lhe cercavam,

Divertiu-se com a morte verbal

E com sua maldade intelectual

Brincou estrangulando o tempo

E com o cérebro alheio, virando um animal de luxo.

Rejuvenescendo o seu ego de egoísta

E a sua imperfeição inefável.

Alan Nicholas

11/01/2016

Alan Nicholas
Enviado por Alan Nicholas em 11/01/2015
Reeditado em 11/01/2015
Código do texto: T5097990
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