GÊNESE

Há sempre uma hora,
uma hora densa,
uma hora inesperada,
em que a paisagem mais inocente
tem o fulgor de um fiat.
O tempo sonha que é espaço,
o espaço sonha  que é tempo,
a realidade se compenetra de sua irrealidade.
O homem repensa o mundo.
O mundo se recompõe em sua nostalgia de DEUS.

                             Emílio Moura
Emílio Moura
Enviado por RG em 16/09/2014
Reeditado em 18/09/2014
Código do texto: T4964312
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