SOZINHA.
Conheci-a quando eu era bem criança, sempre fora linda
Eu não entendia muito porque ela namorava um homem tão feio.
Que chegava lá sempre em carro bonito, novo, em roupa chique e bolso cheio!
Eu pouco entendia as coisas, tinha ciúmes dela, mas eu era criança ainda!
Hoje, passados os anos, ela está sozinha, nem saudade possui das desventuras:
Sua beleza ainda resta, mas seu coração perdeu no caminho o amor que a ambição rejeitou!
Sinto pena de vê-la hoje tão sozinha! Dinheiro não lhe abraça na noite escura!
Na mansão que mora, fruto que não lhe traz orgulho nem lhe faz segura
Seu pensar é o silêncio de quem é triste porque nunca o amor aceitou!