NA POESIA ME JOGO!

Por mais que eu viva conforme certas das inúmeras regras e padrões estabelecidos,

Dentro de mim há uma contestação diversa,

Contínua,

Algo intenso que chora,

Algo que grita,

Um olhar de repulsa,

Um sorriso convertido em lágrimas

Uma voz que ecoa longe

Um silencio que fala mais alto que milhares de vozes

É a dor do querer,

A luta do não aceitar...

Eu grito o grito entalado mas que nunca se conformou com o vivenciado...

E é na poesia que eu jogo tudo pra fora,

Nela eu tenho a liberdade desejada,

A minha alma se desnuda totalmente em letras

Construo,

Desconstruo e faço a arte da emoção

Coisas tão simples,

No entanto jamais simplórias que somente um coração que pulsa vida

É capaz de ler as entrelinhas que o poeta escreve.

Leila dos Reis