Teu corpo n'um copo
...Deixaste-me um hematoma!
Porém ele curou-se de repente.
Deixaste-me também teu aroma,
que não findara da minha mente.
Sou bardo e não falo teu idioma,
Entenda-me! Todavia persistente.
Meu escrito é apenas uma soma
De fatos que ocorrem no presente...!
Pressenti?! Não reprima a rima,
Não dê tantas voltas. E cadente
Vai a nosso convívio. Acima
Da pacóvia opinião alheia, sente?!
Escrevo-te o ultimo quarteto...
Num quarto sem teto. Autônoma
Poesia. E neste fleumático terceto
Lembrar-me-ei outra vez teu aroma...
À Raysa Sousa