Teu corpo n'um copo

...Deixaste-me um hematoma!

Porém ele curou-se de repente.

Deixaste-me também teu aroma,

que não findara da minha mente.

Sou bardo e não falo teu idioma,

Entenda-me! Todavia persistente.

Meu escrito é apenas uma soma

De fatos que ocorrem no presente...!

Pressenti?! Não reprima a rima,

Não dê tantas voltas. E cadente

Vai a nosso convívio. Acima

Da pacóvia opinião alheia, sente?!

Escrevo-te o ultimo quarteto...

Num quarto sem teto. Autônoma

Poesia. E neste fleumático terceto

Lembrar-me-ei outra vez teu aroma...

À Raysa Sousa

PS Alves
Enviado por PS Alves em 15/10/2013
Código do texto: T4527237
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