Curdistão

poemas

contam.

tecem

sílabas

no corpo

liso e fino.

poemas

desenham

pés de trigo

na escuridão.

medem:

sol

terra

chão

sopram a boca

tocam a língua

mãos alertas

recolhem pão

paus e pedras

no curdistão.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 11/10/2013
Reeditado em 18/10/2013
Código do texto: T4520160
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