CÁLICE DE AMARGURA
É doce e acre este cálice que bebo.
Doce, pois representa o meu eterno amor.
Acre, pois representa a minha imensa dor.
São dois lados do sofrimento que carrego,
Amor e solidão, unidos, mas separados.
Por uma única razão de ser.
Razão que não é razão.
É apenas amor,
E solidão.
Amor?
Solidão?
Ilusão?
Paixão?
O quê?
Que importa,
Que cálice eu bebo?
Se ele é mais lágrima que sossego.
Que importa ser amor ou amargura? O cálice é o mesmo!