CÁLICE DE AMARGURA

É doce e acre este cálice que bebo.

Doce, pois representa o meu eterno amor.

Acre, pois representa a minha imensa dor.

São dois lados do sofrimento que carrego,

Amor e solidão, unidos, mas separados.

Por uma única razão de ser.

Razão que não é razão.

É apenas amor,

E solidão.

Amor?

Solidão?

Ilusão?

Paixão?

O quê?

Que importa,

Que cálice eu bebo?

Se ele é mais lágrima que sossego.

Que importa ser amor ou amargura? O cálice é o mesmo!

Fran Souza
Enviado por Fran Souza em 21/02/2013
Reeditado em 21/02/2013
Código do texto: T4152532
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