O TRONO DE ROBIN HOOD
P´ ra gáudio dos conterrâneos,
Que neste espaço navegam,
Discutamos a questão
Se é “Hood”, ou se não,
Ou se é “Wood” e já sossegam!...
Wood é bosque, na verdade,
Se assim convém traduzir,
Não queiramos ser papistas
Vagueando por conquistas
Que nos venham a trair.
Hood & Wood, até escapa,
Será nossa sugestão
Não há aqui comodidade
Mas convém frontalidade
Hood, ou não, eis a questão.
Não se trata de “hood-capa”
Mas, sim, de “gorro galês”,
Ao gosto tradicional
Desde a era medieval,
Que assenta bem no freguês.
Ao nosso herói, todavia,
Fica bem pena embutida
De cor brilhante dourada,
Em túnica esverdeada
Com barreta divertida.
P´ ra gáudio dos conterrâneos
Wood é bosque, na verdade,
Hood e Wood, até escapa,
Não se trata de hood-capa
Mas convém propriedade.
Ao nosso Herói, todavia,
Demos o seu a seu dono,
Troquemos tiques virtuais
Por hábitos medievais
E ponha-se HOOD no trono!
Frassino Machado
In AO CORRER DA PENA