LIBERDADE DE ESCOLHA
O homem nunca foi tão feliz
Quanto sua liberdade de escolha
É como uma rolha presa ao tinto envelhecido
Quando se liberta não sabe o que fazer
Comprado... O tempo agora lhe é vendido...
Quando a sua seiva é secada e morre sem o viço
E deixa sua embalagem presa ao vento da agonizante sementeira
E de nada mais servem sua folhas secas e oxidadas sem compromisso
Bailando no vento mendicante sem eira nem beira
Reles rolha jogada ao descompasso que o tempo prolonga
Como mendigos de mostos ressequidos e reciclados
Sem viços e sem rosto de mãos calejadas
Quadros enquadrado na moldura de sua tez enrugada de barbas longas
Como companhia tem o seu fogo interno lhe dando combustão
A absorver-lhe as entranhas como um fervente caldeirão
Presos ao relento de sua própria embriaguês
Que é de uma viagem longa de volta ao seu próprio xadrez...