ERUDITO

“ERUDITO”

Erudito,

Nada deixo,

Em quem me visito,

Em que fico,

Que me explico,

Vitalizado!

Convívio conflitado

Entre o que quero

E para do que me preservo,

Velhos são os contos ilhados

Visados como cura

De uma ruptura produzida

Em um produto mimado

Castrado pelos alados repousos

Em que a bravura,

Nos provoca para os sonhos de usura

Pretérito recompensado,

Recomendado,

A quem me deu o seu alvo

Regrado,

Pela postura

De um não,

Não conflitado!

Rito varão,

São os astros

Luas e tuas,

São as mãos

Em que me credo

Másculo aos ditados

De quem se vigia

E que jura

Não se dotar complicado

Minha fúria

É te felicitar

E rasgar-me em farrapos

Vigília de sentinela...

De extremo,

Compostura a qual vivo sendo...

O participe!

A esquife,

A equipe em um mutilado,

Avisado

Avise a mim e a meu eu

Que parto em pacto de obediência,

Abstinência de um contrato

Contato aos olhos rasgados

Raspados pela flor de cores acesas

Em que se enfeia,

Quando lhe repasso

Maltrato fechado,

Pelos porões

Em que me fica o calor

Eu bato na porta...

...Em continência,

Ciência,

Imbuído e recuperado

Erudito,

É quem não me tem consciência

Que me deixei respaldado,

Pelo declínio de seu passado.

Omar Gazaneu
Enviado por Omar Gazaneu em 05/08/2012
Código do texto: T3815145
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