ERUDITO
“ERUDITO”
Erudito,
Nada deixo,
Em quem me visito,
Em que fico,
Que me explico,
Vitalizado!
Convívio conflitado
Entre o que quero
E para do que me preservo,
Velhos são os contos ilhados
Visados como cura
De uma ruptura produzida
Em um produto mimado
Castrado pelos alados repousos
Em que a bravura,
Nos provoca para os sonhos de usura
Pretérito recompensado,
Recomendado,
A quem me deu o seu alvo
Regrado,
Pela postura
De um não,
Não conflitado!
Rito varão,
São os astros
Luas e tuas,
São as mãos
Em que me credo
Másculo aos ditados
De quem se vigia
E que jura
Não se dotar complicado
Minha fúria
É te felicitar
E rasgar-me em farrapos
Vigília de sentinela...
De extremo,
Compostura a qual vivo sendo...
O participe!
A esquife,
A equipe em um mutilado,
Avisado
Avise a mim e a meu eu
Que parto em pacto de obediência,
Abstinência de um contrato
Contato aos olhos rasgados
Raspados pela flor de cores acesas
Em que se enfeia,
Quando lhe repasso
Maltrato fechado,
Pelos porões
Em que me fica o calor
Eu bato na porta...
...Em continência,
Ciência,
Imbuído e recuperado
Erudito,
É quem não me tem consciência
Que me deixei respaldado,
Pelo declínio de seu passado.