ESPECTRO

“ESPECTRO”

Espectro

Visão de mundo

Interlocutor

De onde o homem

Dá-se profundo

Noturno em seus dias

De interinidade

De contar-se diamantes

Em que quase confuso

Confunde-se

A história...

Com liberdade...

Difuso em minha memória

De trechos que não se compõe

Investimentos gerados

Em imagens degradadas

Em preocupações não acordadas

Desacordadas

Para um vigor incapaz

E contra todos depõe

Para que assim se preconize

O delírio

Do rio de se consiste

O colírio do amador

Que tange,

Que desprende

Sua mão do manche

Latitude certeira

Atitude mais que verdadeira

Por que não dizê-la

À mesa

E correta

Para que todos a apreciem

E procurem por mais

Alteza,

Virtual realeza

Armador que constrói

E que mói

Tudo que não se almeja

Consensualmente

De nada repreende

O amor que de nada depende

Que não se desprende

Porque é companheiro

Acadêmico...

E assim se anuncia

Quando então não renuncia

A sua companhia

Para o orçamento

Com a vida se paga

E que dela se retrata

Toda a remissão

Que de bom

É para sempre!

A emissão da elite

Que reedite

A confirmação

Do que se faria

Enquanto se daria

O reator vibrante

Que sente

E se ressente

Por um caminho enveredar

Vedar o retirante

Com sonhos de aurora

De se alto afirmar.

Paradigma

Que dá para quem assobia

Projetos de felicidade

Para aqueles que pedem

Meios de improbidade

Cínica,

Clínica...

E seus perigos

Da felicidade

Ave!

Um dia,

Terei

A digna

De onde as línguas

Ferinas se calarão

Espectro de minha vida

Que por meta,

Esperarão.

Omar Gazaneu
Enviado por Omar Gazaneu em 22/07/2012
Código do texto: T3791402
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