LÁ FORA

“LÁ FORA“

EU ME SINTO PEQUENO,

COMO RUGA QUE ATACA

COMO EU ERA HÁ UM TEMPO,

COMO EU ERA NA VOLTA,

DE UM SENTIMENTO

QUE VISSE MEU CORAÇÃO

PREVISTO LÁ FORA.

SAIR NUM ADEUS,

COM O TEMPO...

E EU JÁ NÃO PENSAVA MAIS

DO QUE ERA CAPAZ,

EM MEU DESTINO.

RAPAZ FAMINTO,

FRANZINO EM ESPÍRITO

VISTO PELO RITO PACÍFICO,

PERIFÉRICO,

E MESMO QUE SOLTO E DIVIDIDO,

O TEMPO CORRIA NA FORMA,

DE UM RESSENTIMENTO,

DO QUE EU NÃO TENHO AGORA.

...E DE TÃO FORTE

O TEMPO TRAZ...

A TODO INSTANTE,

EM UM AR DE INCENSO

O REMENDO,

EM TOCA DE SERPENTE

E QUE SE TEME,

QUE VENDE,

O TEMPO QUE NÃO CONSERTA A HORA

DE UM TEMPO DESNUDO,

NO TEMPO DE OUTORGA!

COMO UM VENTO,

QUE DOUO,

A UM AR DE CONSELHO

DE FRÁGIL EM UM SÓ MOMENTO,

EM UM ETERNO RODEIO

EM QUE SE PENSA,

EM SE DEIXAR,

PARA AS SOBRAS.

E PARA TRAGAR OS SENTIMENTOS,

TRAÇADOS DE FORRA,

E REGENERAR-SE EM TROCA

E PELA DEFLORA,

DE UMA PAIXÃO!

NO IMENSO DE INAPTIDÃO,

NA VISÃO QUE DESERDA

E DISFERE NA VISÃO,

QUE REVOLTA

E QUE DESFOCA,

A COTA,

AO SE GUIAR,

PELA TELA PERPETUADA

PELA TRÉGUA VELADA,

DA SEDUÇÃO.

Omar Gazaneu
Enviado por Omar Gazaneu em 18/07/2012
Código do texto: T3784257
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