Cegos em realidades
No muito que versejamos sobre o amor,
Desilusões, saudades, paixões
Experiência de toda uma vida
Não encontramos resposta e nem soluções.
Esses sentimentos que causam euforia
Mas na maioria das vezes só oprimem
Magoam e aprisionam
Fazem pó do homem.
Buscamos soluções para vida
Nos frascos de nossas ambições
Esquecemos de voar como águias
E nos enterramos feitos minhocas
Fazendo no chão, bifurcações.
Tantas vidas em túneis
Se encontrando num mesmo caminho
Esbarrando-se e se esfregando, mas não se olham
Porque os túneis são pouco iluminados
E se perdeu o sentido do tato.
Choramingamos pelo amor perdido
Pelo amor não correspondido
Por querer ser notado, querido.
A tristeza chega pelo ego insatisfeito
E mutilamos nossas alegrias
Despedaçamos o que foi mostrado
Tão acintosamente pela vida
Uma nesga de felicidade, que poderia ser ampliada
Só porque a cegueira do que queríamos
Impediu que víssemos a beleza do que não foi desejado.
No muito que versejamos sobre o amor,
Desilusões, saudades, paixões
Experiência de toda uma vida
Não encontramos resposta e nem soluções.
Esses sentimentos que causam euforia
Mas na maioria das vezes só oprimem
Magoam e aprisionam
Fazem pó do homem.
Buscamos soluções para vida
Nos frascos de nossas ambições
Esquecemos de voar como águias
E nos enterramos feitos minhocas
Fazendo no chão, bifurcações.
Tantas vidas em túneis
Se encontrando num mesmo caminho
Esbarrando-se e se esfregando, mas não se olham
Porque os túneis são pouco iluminados
E se perdeu o sentido do tato.
Choramingamos pelo amor perdido
Pelo amor não correspondido
Por querer ser notado, querido.
A tristeza chega pelo ego insatisfeito
E mutilamos nossas alegrias
Despedaçamos o que foi mostrado
Tão acintosamente pela vida
Uma nesga de felicidade, que poderia ser ampliada
Só porque a cegueira do que queríamos
Impediu que víssemos a beleza do que não foi desejado.