Comigo Não!
Comigo já não tens o cheiro,
Se perdeu no vento;
Não tens o riso,
Pois desfigurou-se!...
Comigo já não tens, do beijo,
O gosto. Não tem fevereiro,
Que seja a gosto... De Deus!
Já não tens a força;
Não me tem à noite e,
Na madrugada, somente
Açoite da saudade e do vazio...
Não tens o brilho,
E a esperança, por um fio,
Trilho não tem mais!
Comigo! Não tens futuro
E a tua praça, hoje abandono...
Não tens na vida, porto-seguro.
Comigo, já não tens mais nada!