Sobre a brevidade da vida...

Breve , de certa forma trivial

Queria muito mais de ti oh! Existência

De certa forma chega a ser banal

Quantos suplicam o ar, e, oferece a tua falência?

Desperto, é dia me levanto, posso sorrir

E quem acorda desesperado, no choro?

Abro portas e janelas, posso ir e vir

E quem perde o vigor e implora teu sopro e socorro?

Nada a dizer , só o temor

Ou, uma tímida e disfarçada coragem

Oh! Vida tua aurora e esplêndor,

Que bom seria nunca findar essa enigmática viagem.

De que valem egoísmo e arrogância

A soberba e ignorância

Se desses vícios nada restarão

Só a certeza do retorno á terra, ao pó, ao chão.

Então hoje é um bom dia

Para sorrir, cantar

Olhar para o semelhante e se ver

Ser amigo, pedir desculpas, erguer os olhos e caminhar.

Lucas Boavista
Enviado por Lucas Boavista em 13/06/2012
Reeditado em 16/04/2015
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