Sobre a brevidade da vida...
Breve , de certa forma trivial
Queria muito mais de ti oh! Existência
De certa forma chega a ser banal
Quantos suplicam o ar, e, oferece a tua falência?
Desperto, é dia me levanto, posso sorrir
E quem acorda desesperado, no choro?
Abro portas e janelas, posso ir e vir
E quem perde o vigor e implora teu sopro e socorro?
Nada a dizer , só o temor
Ou, uma tímida e disfarçada coragem
Oh! Vida tua aurora e esplêndor,
Que bom seria nunca findar essa enigmática viagem.
De que valem egoísmo e arrogância
A soberba e ignorância
Se desses vícios nada restarão
Só a certeza do retorno á terra, ao pó, ao chão.
Então hoje é um bom dia
Para sorrir, cantar
Olhar para o semelhante e se ver
Ser amigo, pedir desculpas, erguer os olhos e caminhar.