A estrada
Caminha numa estrada de precisões e incertezas
Dentre um dilema fulgurante
Toco a vida a diante
Em busca de surpresas
Pulo as pedras e dos espinhos me esquivo
sou imune à poeira que nos olhos me traz o vento
Dos deslizes nem sempre estou isento
Pés descalços no solo quente; assim vivo
Uma rotina nova a cada dia
A velha amiga solidão ao meu lado
E um certo destino que me guia
Pobres anseios me levam a caminhar
Sem dar trégua ao meu corpo cansado
Que só quer chegar ao fim sem outrora lamentar