A estrada

Caminha numa estrada de precisões e incertezas

Dentre um dilema fulgurante

Toco a vida a diante

Em busca de surpresas

Pulo as pedras e dos espinhos me esquivo

sou imune à poeira que nos olhos me traz o vento

Dos deslizes nem sempre estou isento

Pés descalços no solo quente; assim vivo

Uma rotina nova a cada dia

A velha amiga solidão ao meu lado

E um certo destino que me guia

Pobres anseios me levam a caminhar

Sem dar trégua ao meu corpo cansado

Que só quer chegar ao fim sem outrora lamentar

Paulinho Souza
Enviado por Paulinho Souza em 28/02/2012
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