Sombra
Sombra num retrato
Cujo tempo de fato
Lentamente manchou...
Sombra na parede
Que vejo sempre,
Vinda do singelo abajur.
Sombra procedente de mim
Que assim persiste,
Em constantemente me perseguir.
Sombra que me encobre
Na insistência que pode
Definitivamente me engolir.
Sombra, sombra, sombra...
Escuridão que não me assombra
Por ser o espectro de tudo enfim.
By Silvio Parise
Publicado em 2010 no livro " Análise ", editado pela CBJE.
ISBN 978 - 85 - 7810 - 823 - 6
http://www.recantodasletras.com.br/autores/silvioparise