Quando em sentinela
Jogo água na janela
Pois limpa e transparente
Eu posso enxergar atrás dela
Lá fora vejo os passantes
Que correm sem cautela
Sem notar que fulgurante
A vida pode ser bela
Pequenos detalhes tem vigor
Que são a grande verdade
Cada instante tem sabor
A natureza docilidade
Não se aprecia pelo furor
À toda materialidade
E da busca a todo vapor
Pela moeda em quantidade
Da vida o seu autor
Pregou a humanidade
Ensinou sem nos impor
Da nossa total igualdade
Que não se consegue supor
Pelo apreço a rivalidade
O espelho traz temor
Ameaçando a vaidade
O relógio seu tenor
Grita o prazo de validade
O calendário traz a dor
Memórias da auto crueldade
Ter empregado tanto valor
À tanta vazia prioridade !
Jogo água na janela
Pois limpa e transparente
Eu posso enxergar atrás dela
Lá fora vejo os passantes
Que correm sem cautela
Sem notar que fulgurante
A vida pode ser bela
Pequenos detalhes tem vigor
Que são a grande verdade
Cada instante tem sabor
A natureza docilidade
Não se aprecia pelo furor
À toda materialidade
E da busca a todo vapor
Pela moeda em quantidade
Da vida o seu autor
Pregou a humanidade
Ensinou sem nos impor
Da nossa total igualdade
Que não se consegue supor
Pelo apreço a rivalidade
O espelho traz temor
Ameaçando a vaidade
O relógio seu tenor
Grita o prazo de validade
O calendário traz a dor
Memórias da auto crueldade
Ter empregado tanto valor
À tanta vazia prioridade !