Prato cheio


A minha poesia é concreta feito uma base de cérebro cozido,
Um instante e está tudo quase desfeito
Mas de qualquer modo ainda restará uma parte do inteiro!

A minha poesia é um pedido de socorro metido no tato,
Um fato novo depois de um estardalhaço mal resolvido.

Sei que tudo passa!

Ainda bem.

A minha poesia  tem esse lado amorfo depois do gozo.

Melhor que isso, ela nunca é triste o tempo todo... 
Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 28/12/2011
Reeditado em 29/12/2011
Código do texto: T3411439
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