Só, na solidão do medo

Perambulei por guetos

Encontrei o fundo do poço

Experimentei o desprezível gosto amargo

Dos nós da vida desconhecida

Gritei sozinha na mata densa

não houve quem me ouvisse

no desespero solitário

de uma alma perdida

engoli água salgada no virar do barco

tomei capote nas ondas me sujei de areia molhada

andei na escuridão sozinha na praia de águas quentes e mansas

revi os conceitos, refiz projetos

abandonei o passado

e recomeço...

Lu Maximo
Enviado por Lu Maximo em 25/10/2011
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