Só, na solidão do medo
Perambulei por guetos
Encontrei o fundo do poço
Experimentei o desprezível gosto amargo
Dos nós da vida desconhecida
Gritei sozinha na mata densa
não houve quem me ouvisse
no desespero solitário
de uma alma perdida
engoli água salgada no virar do barco
tomei capote nas ondas me sujei de areia molhada
andei na escuridão sozinha na praia de águas quentes e mansas
revi os conceitos, refiz projetos
abandonei o passado
e recomeço...