Enquanto Eu Me Perdia Entre Minha Rebeldia Pouco Louvável.
Enquanto eu me perdia entre minha rebeldia pouco louvável
Dizendo que nada surgia em meu entardecer,
Estabeleceu-se, no meu amanhecer, uma covinha louvável, que resultou em um belo sorriso.
Parei para pensar sobre minha indignação notável e comecei a refletir o novo ser que me fez ter admiração.
Enquanto meus olhos eram tristes, acumulados por secas de lágrimas,
E minha tristeza, acomodada, quase me fez desaparecer, esplandeceu o que há de mais lindo à felicidade de um menino.
Um sorriso escondido a uma face tristonha.
Eis que o menino acorda e sai do sonho. É o novo menino que ganhou um sorriso.
Eis que acordo, então.
Meu olhar imaginava o que eu concedia: chamava de constelação, pois tinha tanto brilho...
Brilhava mais que a estrela do Sol.
Era algo incomum a uma imaginação humana.
Eternizava uma rainha em meus conceitos de beleza sobrenatural,
Da qual tiraria uma fotografia e faria um auto-retrato para colocar em minha mesa de centro da sala de estar.
Estaria disposto a proclamar pelo que me ressurgiu e fez jus ao significado do meu nome.
Renasceu, então, o mais careta e carente preso numa gaiola sentimental.
Renasceu o sorriso de canto no qual o encanto o mundo começará a retratar.
Eis, então, que renasce o menino maroto de sorriso torto,
Mas que o mundo irá de palpar.
Eis que o mundo irá comentar: “Nossa! Viu este sorriso? Que esplêndido!”
O mundo perguntará: “Como faz para ter um desses?” E responderei à altura de um sábio sorriso, apenas sorrindo.