O óbvio
Não gosto quando me falas
No óbvio
Ele está encrustrado
Na minha alma
E dela não sai
Não cai
Não repita o que já sei
O que passei anos para entender
À duras penas para aprender
Por favor, sem discursos infundados
Quero minha liberdade alargada
Meu sorriso debochado
Minha alma lavada
Poucas palavras bastam
Desde que sinceras
Profundas
Até mesmo profanas
Mas que entrem no meu olhar
E me façam respirar
Entenda: não estou aquí por acaso e
Se o acaso existir
É porque preciso fazer o amor parir
RR - 24/07/2011