Comece uma ditadura espiritual!
Vai o devaneio arrastando tudo que vê pela frente.
Desvanece, então, a conjunção de tempos ruins e bons.
Saforil é aquele lá fora de Ferrari e Porsche;
Aquele que investe seu dinheiro na merda de um jóquei;
Aquele que joga sua fortuna por coisas fúteis,
Enquanto tem gente aqui fora precisando de esmola.
Nós nem queremos esmola, queromos uma sustentabilidade fixa.
Ora bolas, a vida não colabora conosco aqui do lado de fora.
O mundo nos explora...
Vivemos numa flora sem respeito e reconhecimento de gratidão.
Ingratidão é o que mais tem aqui.
Injustos é o que mais se vê por aqui.
Aqui é uma espécie de esgoto a céu aberto.
Queria eu jogar uma água e botar essas merdas escorrendo pelo ralo.
Queria eu encorajar os que estão de olhos fechados e brigar pelo mesmo direito.
Uma das coisas que apreendi: se seus pais dão algo para você, você tem que dar também para o seu irmão.
Direito iguais...
Então se Deus, o Pai, dá para um, por que não dá para o outro?
Você pode falar que não é o meu tempo de ganhar, mas meu aniversário já se passou e eu nada conquistei...
Apenas ficou a esperança de algo incomum,
Pois o comum é nada acontecer.
Se não dá conta dos que estão aqui, então feche a torneira.
Os que têm para vir ao mundo que deem um tempo! Que peguem a senha!
Primeiramente, resolva este problema que afeta o mundo.
Que aflige e assola almas desesperadas.
É como dívida: não pode deixar acumular, senão vira uma bola de neve.
Não pode acomodar e deixar tudo passar como se fosse nada.
Àqueles que não dão valor ao que já ganharam, tire então...
Comece uma ditadura espiritual!