Sabe quando você perde o sentido dos porquês?

Sabe quando você perde o sentido dos porquês? Então... eu perdi.

Perdi o sentido da locomotiva que me motivava.

Talvez não seja apenas eu, mas a multidão.

Hoje sou motivado pelo desmotivo que me fez parar de sorrir.

Nem sorrio mais, não porque meus dentes sejam amarelos pelo grau de cafeína digerido ao longo dessa rotina,

Mas por vários outros motivos.

Nem vou mais para a igreja. Vi que lá tem um monte que se esconde atrás da Bíblia.

Eu não me escondo atrás de nada, nem da poesia. A poesia é só uma terapia para relatar tais conflitos pertinentes.

Mas nada que eu me arrepende.

Sabe do que me arrependo? De não poder fazer nada para a senhora lá fora.

Cansa-me ir à minha lixeira e ver uma senhora de meio século comendo o resto do meu lixo.

Isso me irrita, pois o que posso fazer? Nada!

Na verdade, queria tomar varias atitudes, mas eu já ajudo umas pessoas. Não tem como abraçar meio mundo!

Eu tudo bem, sou novo e posso aguentar essas coisas, mas ela não, Deus.

Ela não. Poxa que hipocrisia da simbologia de vida!

Porque ela não merece um pouco de confeitos em sua cobertura?

Irrita-me esse sistema de ver gente lá em cima gastando sua grana com prostituição e ver uma senhora sem um centavo na porra do bolso.

Puts, que situação!

Mas o céu poderia tomar uma ação e ver essa multidão que aclama por apenas uma salada menos apimentada.

Sente a revoltada de uma vida ameaçada, sabe que cansa andar nessa tal de estrada.

Isso faz qualquer vida ser sombria.

Cristo é a esperança de vida, então venha até nós, Cristo.

Pois vivemos numa simbologia de vida mitológica.

Na verdade, essa vida é real e, para muitos, um bicho papão.

Para muitos, isso é aceitável.

Para mim, é notável que essa vida tem que mudar.

Não sei como, mas me diz, pastorzinho? O que você diz sobre isso?

Engulam suas palavras. Vocês ganham milho sobre o nome do Pai.

Vocês usam o nome de Deus.

Aí é fácil, né?! Usam dos pequeninos que procuram o caminho,

Alimentam suas mentes fraquíssimas.

É assim que vocês montam os seus exércitos,

Sendo que vocês moram em palácios, mas e o povo?

Mora ainda no barraco.

Ordinário, falso profeta!

Agora sente a verdadeira profecia: o tempo das pestes virá e as pestes comerão os seus milhos.

Nem peça piedade, pois ninguém mandou desfrutar de um nome sagrado em vão.

Agora sente o poder da multidão.

Sente o poder da vida,

Pois é isso que merecem aqueles que não dão valor aos valores acolhidos e aqueles que desfrutam de um povo machucado.

Irei abrir os olhos desse povo.

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 31/05/2011
Código do texto: T3005845
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.