Sabe por que você não gosta do que eu escrevo?
Sabe por que você não gosta do que eu escrevo? Porque eu falo a verdade...
E a verdade atinge seu subconsciente.
Não resiste ao transcendente.
Você sente o desenvolvimento da minha mente equalizando.
Ouça o barulho. É mais um tiro.
Pego minha arma, pego minhas farpas sem medo... Atiro.
Não tenho medo desse mundo subconsciente.
Não retiro meus projéteis.
Desobediente eu posso até ser,
Mas você também não é santo ao qual eu teria que te obedecer.
Senta aí, irmão. Agora o papo é reto.
O papo é de homem para homem.
Absorvem meu tiro no escuro.
Eu sou obscuro, eu sou culto e, ao mesmo, tempo sou grosseiro.
Sente meu jeito de dizer. Você não preza pelas letras.
Então me diga: por que vem aqui me ver? Vem, sente o drama.
Eu nasci da lama, eu nasci da terra, eu sou pedra.
Tenta quebrar. Posso te machucar,
Mexeu com a cultura, agora sente as picadas das agulhas.
Abre a boca e coloca essa rolha. Você fala muito.
È como o Tite fala: Você fala muito, fala muito.
Você acha que não faço minha correria?
Eu corro todos os dias, talvez por isso esteja em maior forma.
Sente minha revolta.
Não quero sua compaixão,
Muito menos sua piedade.
Desculpa-me, você é Jesus Cristo? Não, então,
Você é meu inimigo.
Você é inimigo da minha mente.
Você é meu projeto.
Você é meu projétil,
O qual atiro sem consciência.
Sem paciência, faço parte do sistema.
Minha arma se chama tal de poesia,
A qual em uma palavra atinge o eliminado.
Na poesia, eu digo a verdade...
Sim, eu sou revoltado...
Sente a revolta em pessoa!