NÃO MAIS
“NÃO MAIS” (FANTASIA)
Parei de escrever,
E hoje de vencer.
O que ler ao dizer
Morrer, pelo mais,
Pelo senhor das letras
Pelas lendas
Que se acredite sonhar
Que se habilite ao redor
De que será olho
De enredos e passaredos,
Veios de sol e de chuva,
Da fantasia do soberbo.
Do selo,
Aberto ao nunca
De mística e da cura,
Em um pântano forasteiro.
Rasuro minha pele
Com a febre
Do suor e de pêlo
Freio que se contenha cedo
E receba ao fim,
O ir da candura.
De não mais perecer
O retorno das palavras
Das fracas amadas
Amarradas ao nada,
Do seio.
Não mais idolatrar,
Não mais abusar
A tolerância do feio
Sem o desencontro
Dos loucos textos
Por minhas mãos defloradas
Valas e talas
De minhas ações
Obsessões satíricas,
Lascivas e expelidos
Do fogo!
Adeus a quem me supriu
Em seu acometimento mais sereno
Vale de um primeiro veneno
Sem a posse dos trajes
Que temos.
Conte aos que mais ouço
Seus consoles supremos
Onde menos vão abandonar-se
E afogar-se em redes,
Por vezes,
Mentem na condição de se isolarem
Por um tempo,
Tive medo,
Ciclo de sempre
Em destino abaulado
Ereto como a patrulha do tato
Sigo o compêndio de seu legado
Que semeou a despedida
E trouxe à vida,
O arrependimento!
Para descrever-se, não faz,
De um irritado sentimento
O consenso que se pede ao amor
Em que me convenço ao espelho
A tirar-lhe a imagem
Para que o lago que lhe preserve
A margem
E não se afogue,
Com a fantasia
Que lhe escrevo.