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Mas, ainda tenho medo,
Ainda tenho dúvidas
E o segredo parece expôr-se
Sobre negros corcéis...
Timida m e n t e....
Vem do subterrâneo de mim
Fala de um mundo obscuro
Escuridez só.ll.mente.ll. minha...
E ainda sinto a trêmula mão
Que toca a pena calada
Para dizer um pouco da vastidão
Que abarca meu pensa.ll.mente.ll.
E, já é tarde da noite,
Ouço lá fora o grito da inocência
Parindo vermes sob lençóis fedorentos...
Porque a madrugada vilã
Ator.ll.mente.ll. a lucidez
E provoca a insanidade...
E o álcool me acolhe
Num copo qualquer... de plástico...
E expio a alma sem trava na língua
Há larvas no paladar...
Há lentidão nos sentidos...
Reticências incompreens... cíveis...
Como extravagantes senhoras em bordéis...
Porque me perdi neste encontro comigo
E fiquei sem mim por um segundo
E me desci, num movimento de desencontro
Para poder encontrar mais de mim
Num momento como este...
...qualquer...
Cheio de dúvidas... interjeições...
Assustador, por ser tão íntimo
...e tão .ll.in.ll.quisitivo.
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