Eu sou isso aqui!

Hoje falei tanta merda.

Na verdade, às vezes acho que falo muita merda.

Na verdade, preciso desabafar de qualquer maneira e de qualquer jeito.

Ah, estou cansado e estou tão novo ainda...

Mas sabe?! Cansei de caminhar, pernas doloridas.

Viver é muito complicado. Queria ter um manual de instruções.

Queria apertar um botão na hora que tem que ficar quieto e, assim, calava minha boca bocuda.

Ficar quieto o caralho! Tenho mais é que reclamar e dizer o que penso.

Eu sou a favor da democracia, então viva essa hipocrisia.

Ai, sabe?! Dá uma azia...

Já fiquei muito quieto. Engoli muitos sapos. Agora tiro e jogo meu sapato.

Igual à cena do Bush: irei tacar no meio da sua cabeça.

Se você desviar, irei fazer careta.

Ah, sou obrigado a aguentar pessoas soberbas?

Putz, esse mundo é irritante. É igual a um violino desafinado: puta som chato!

Não sei como tem pessoas que aguentam chegar aos cem anos. Eu, aos cem anos, já estaria fazendo campanhas para repousar-me logo.

Aos vinte anos, me faço pensar em arrego. Imagina aos cem!

Só não paro porque não sou covarde.

Odeio cavardes.

Pois eles são os fracassos da humanidade. É muito fácil pegar uma arma ou ir ao metrô e se jogar. Quero ver aguentar até o fim carregar o piano. Não sei como essas pessoas chegam a tal ponto, mas que esse ponto, às vezes, é uma proposta atraente, é... rsrs

Olha lá fora. Viu, né?! Então sabe do que estou falando. O mundo lá fora não é para criança, mas é uma exploração, uma subjeção de alimentos.

Tem que ser muito macho.

Mas as pessoas nem compreendem minhas idéias, teorias. Não sou nenhum louco, não.

Aliás, talvez seja. Porque os loucos vivenciam essa desclareza pobre da vida.

Que vida teria um fanático religioso? Nenhuma, pois são sujeitos às regras.

Que vida teria um cidadão comum? Nenhuma, pois é sujeito às regras.

Odeio regras.

Elas cansam minha mente.

Eu só sigo algumas agora porque são obrigatórias.

Contraditórias à minha teoria de estabelecimento de viver na loucura.

Seja louco e, ao mesmo tempo, seja sonso. Engane esse mundo programático.

Problemáticos tem um monte por aí.

Você pensa que sou um, mas eu sou uma pessoa tão madura e conceituada que coloco você no bolso.

Tatuo em seu rosto Burro.

Ordinário é você que não faz nada pela sociedade, apenas solta seu gás acumulativo de tanta merda em sua mente.

Na verdade, eu não falo merda e, se eu falar, de merda em merda o mundo esta cheio.

Mas sou mais minha merda intelectual do que sua merda estomacal.

Eu sou mais meu puro álcool.

Nem bebo, mas sou bêbado de verdades férteis.

Minha mente é fértil e ela deseja e desenha você todos os dias,

Mas, para ela, você é um cocô.

Ela te faz uma forma estrutural,

Mas, na moral, você ficou bem.

Só que você fede

E isso afeta a mente de um revolucionalista crítico.

Eu sou crítico e adoro isso,

Pois você me critica e,

Então, eu tenho o mesmo direito de criticá-lo,

Só que eu falo algo que mexe com a ferida.

Isso dói, né?! Então sente que meu sangue não é de barata.

Eu sei fazer barraco,

Eu sei fazer protesto,

Eu sou protestante,

Sou ignorante,

Sou chato,

Sou igual ao carrapato: não irei sair agora do seu pé!

Até você abrir a guarda e dizer que nessa você perdeu.

Sua merda fedeu!

Eu sou conhecido como “SUICIDA”, que significa: “Sustentabilidade Unanimista Intolerável Comportamental Indiscriminável à Democracia e à Arte”!

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 16/04/2011
Código do texto: T2912811
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.