CAOS
Nobres pensamentos hão de permear
Esse canto sem os demais encantos,
Que a turba paviloviana em seus
Saberes artificiais reverencia e aclama...
Dos amores impossíveis abandonados
De esforços desmedidos renegados
Marginais da métrica e das medidas
Serão versos dum poeta bandoleiro.
Dum poetar desvairado e irracional
Quero no panteão da história
Grafar os restos (gritos) dum poeta anormal.
Para cantar e “descantar” o que d'antes
Foi cantado e no vértice de saberes já sabidos
Irromper o caos de saberes corrompidos.