CAOS

Nobres pensamentos hão de permear

Esse canto sem os demais encantos,

Que a turba paviloviana em seus

Saberes artificiais reverencia e aclama...

Dos amores impossíveis abandonados

De esforços desmedidos renegados

Marginais da métrica e das medidas

Serão versos dum poeta bandoleiro.

Dum poetar desvairado e irracional

Quero no panteão da história

Grafar os restos (gritos) dum poeta anormal.

Para cantar e “descantar” o que d'antes

Foi cantado e no vértice de saberes já sabidos

Irromper o caos de saberes corrompidos.

Gilmar Faustino
Enviado por Gilmar Faustino em 10/04/2011
Código do texto: T2899665
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