O caderno do esquecimento.
Brilhante estimativa de vida, e de entendimento.
Nada perdoa-se mais forte e melhor, que o esquecimento!
Num estado transversal de motivação,
o esquecimento é o reviver da morte ativa.
É a preleção por um natural morrer e adianta,
ainda, nascer firme dum revólver na luz peregrina.
Pefura-se na palavra proferida.
Atravessa o oceano em lamúria.
Desveste o calçado e a roupa da prometida
viola e transpassa os gritos em fartura.
Pelos devaneios de tiros que erram, e acertam;
não se moldam infames, mas dão seus ditames, em cabeça ereta.
Como a humildade refletida em modéstia, sincera mentir por ter uma coisa, que o outro não tem, é o perdão daquele que enseja dar, o que está muito, muito além.
Perdoar é fácil. Ou não tão fácil...!
É o simples gesto de pender os cabelos aos andantes dum calçado de couro.
Mas o perdão é difícil.
O perdão é raro posto que infração motivadora se ilustra irreversível, como num desenho.
Num desenho pintado e rasurado à caneta, cuja borracha oscila em pensar-se num escrito a lápis.
A ciência de haver proferido lamúria de arrependimento é uma expulsão de dor conflitante e insistiva!
Dos perdões, o esquecimento é a sua alternativa...