Consumistas do espelho
Não lembro mais nada!
Não lembro mais datas!
Tudo perdeu seu valor e interesse
todos Narcisistas de seu ser.
Cabelo idolatrado por horas a fio, na frente do espelho;
Que envelheceu sem dar importância,
e hoje careca, idolatra as figuras de novela,
para melhor ir dormir.
Qual valor não é substituível?
Crescemos e vimos o diferente;
apreciamos o passado
de uma janela privilegiada.
Damo-nos conta da futilidade
nos espelhos da juventude;
Roupas de grife, tênis da moda, tribos a fins...
De que vale esses valores, ao amadurecer da mente;
Vimos que não passavam de coisas para nos tornar
os próximos escravos consumidores
de tudo em “voga”!
Todo dinheiro que papai me dá,
torna-se a grife de meu ser.
O hoje é moda, amanhã é velho!
Ultrapassado ficam nossas vísceras
vestidas de roupas elegantes, que as cobrem.