GRITO DE SILÊNCIO
Versos introspectivos correm minhas veias,
Latejam na ponta dos meus dedos em riste,
Que tremulam enquanto costuram palavras,
Tudo para dizer da podridão das falácias.
Meus ouvidos pedem clemência, misericórdia,
Não suportam ganidos de bocas humanas,
Vindos das zoadas dos intestinos fétidos,
Enquanto avisto cérebros vazios em demência.
Meu julgo social me exige benevolência,
Aconselha a compreensão e a tolerância,
Mas minha carne treme, arde, sangra,
E minha língua aponta o caminho do juízo.
Demagogia e hipocrisia habitam o vento,
Que sopra sempre em minha certeira direção,
Por mais que eu me proteja no meu silêncio,
Chegam-me respostas à perguntas que não fiz.
Rogo lucidez às palavras sem tramela,
Que zelem pelo senso da lógica e a lucidez,
Não zombem dos ouvidos e sentidos alheios,
Melhor que vomitem no espelho e ao vento.
Versos introspectivos correm minhas veias,
Latejam na ponta dos meus dedos em riste,
Que tremulam enquanto costuram palavras,
Tudo para dizer da podridão das falácias.
Meus ouvidos pedem clemência, misericórdia,
Não suportam ganidos de bocas humanas,
Vindos das zoadas dos intestinos fétidos,
Enquanto avisto cérebros vazios em demência.
Meu julgo social me exige benevolência,
Aconselha a compreensão e a tolerância,
Mas minha carne treme, arde, sangra,
E minha língua aponta o caminho do juízo.
Demagogia e hipocrisia habitam o vento,
Que sopra sempre em minha certeira direção,
Por mais que eu me proteja no meu silêncio,
Chegam-me respostas à perguntas que não fiz.
Rogo lucidez às palavras sem tramela,
Que zelem pelo senso da lógica e a lucidez,
Não zombem dos ouvidos e sentidos alheios,
Melhor que vomitem no espelho e ao vento.