Eu existo
Eu me senti
num barco furado
Onde tudo era nada
E nada era o fim;
Me senti tão frágil
Um grão de areia
diante de um mar
de desilusões que
você atirou sobre mim,
Sem ao menos me ouvir;
Sem ao menos me falar;
Era somente eu e as
minhas partes quebradas
que você deixou
Mas há uma luz em mim
E tive que acendê-la
como se fosse a última
chance de enxergar o óbvio:
Que apesar de você,
Eu existo!
Com a autenticidade que te apavora;
A sensibilidade que você ignora
E os olhos que você não vê!