Espelho, por uma razão e por outra!

Quem me vem falar de humildade,

foi, quem nunca o foi!

Quem me vem falar de amor,

foi quem nunca amou!

Quem me vem pedir que seja,

vem-me pedir que seja o espelho,

o espelho da sua própria recuperação!

Quem me vem dizer faz,

nunca o fez!

Quem me vem apelar ao afecto,

nunca algum dia se deixou ser,

nem um bocadinho afectuoso!

Quem me vem falar de coerência,

de paciência...

jamais usou tais formas de obter a paz!

E ando eu aqui,

neste mundo marado,

a oberservar os vazios,

de quem alguma vez

soube preencher...

Com amor...

Com franqueza...

Com verdade...

Com paz...

os vazios simples de quem necessita...

tão pouco!

Vénus Ad Extremum
Enviado por Vénus Ad Extremum em 09/01/2011
Reeditado em 11/01/2011
Código do texto: T2719308
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