Apenas um poeta
Brinco com as letras como quem cultiva pérolas.
Grafito ousadia em correntes d'ouro,
tesouros de um mar bravio.
Das rochas, surgem as morsas que o vento entalha
e letras na areia molhada, desenho.
Se sou poeta, eu não sei!
Sou errante e itinerante do despertar serpentes,
que vivem enroscadas sobre mim, e no mar se banham.
Façanhas do meu entardecer palavras, alvoroçar momentos,
imortalizar rebentos de min’alma a vasculhar repentes.
Se eu sou poeta, cativo ambiguidades, - eu não tenho preconceito.
Suavizo a realidade em versos,
as joias mais caras do meu Universo!
Edna Fialho
Brinco com as letras como quem cultiva pérolas.
Grafito ousadia em correntes d'ouro,
tesouros de um mar bravio.
Das rochas, surgem as morsas que o vento entalha
e letras na areia molhada, desenho.
Se sou poeta, eu não sei!
Sou errante e itinerante do despertar serpentes,
que vivem enroscadas sobre mim, e no mar se banham.
Façanhas do meu entardecer palavras, alvoroçar momentos,
imortalizar rebentos de min’alma a vasculhar repentes.
Se eu sou poeta, cativo ambiguidades, - eu não tenho preconceito.
Suavizo a realidade em versos,
as joias mais caras do meu Universo!
Edna Fialho