DEGRAUS DO INFINITO

DEGRAUS DO INFINITO

por Juliana S. Valis

Desço os degraus do infinito

Enquanto meço a extensão do momento,

E, assim, tropeço entre as letras que flutuam no grito

De amor ou de vida, de paz ou conflito, em qualquer sentimento...

E desço os degraus da consciência,

Desafiando a ciência no labirinto do tempo,

Quando sinto, no ápice da alma, renascer a prudência

Que, humanamente, traz clarividência a qualquer pensamento...

E, assim, deixo meu espírito menos aflito,

Talvez mais aberto a tantas divagações de paz,

Enquanto vou descendo os inúmeros degraus do infinito,

À procura de um sentido maior, que todo sonho de luz nos traz.

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