A espera.
As primaveras se renovam
Tem inicio o novo dia
O inepto busca dissimular
Saída para suas fantasias
O tolo não pondera e se faz de entendido
Ao contrario, serenamente o sábio investe em propostas.
Antes de se lançar a novas teses
Formula a si uma resposta.
A espera torna-se difícil
O silencio, uma virtude.
Retórica dos prudentes
Calar frente às vicissitudes
Repousa o intelecto
Partilha o saber
Quando a noite findar
Volta-se a viver
Amizades vãs, inúteis
Nada acrescem bem querer
Quando os vícios se revelam
São amigos que começam a sofrer
Esquece o engodo
Busca nos versos um abrigo
Toma fôlego e parte à luta
Acalenta teu ser e faça de teu coração um amigo
Manoel – 09/12/10- 05:06h