Párias

Párias

Nunca disse...é fácil

Jamais confiei em aparências

Um dia acreditei na pronuncia de um coração ferido

N'outro lamentei as conseqüências.

Não direi o que fazer

Nem necessito externar que fizeste

Não fui eu quem chorou, mentiu e em si morreu

Feito um pária convertido ao mundo da messe

Deploro tua vã filosofia

Podes cessar de simular feito criancinha

Enxergo através das tuas mascaras, canalha.

No final sempre acabaras sozinha

Liberdade não se compra

Nem se vende o certo pelo errado

Confiar em semelhanças, crendices,

Tolice dos enjeitados

Disputa com os cães um osso

No monturo do porvir és a excrescência.

Cigana das mil faces,

Quanto tempo mais podes sobreviver com alguma sapiência?

Basta olhar ao teu redor

Teu lamento é à flor do ocaso

Enquanto persistires negar

Estarás sempre com mil, dois mil anos de atraso.

Manoel – 09/11/10 - 00:51h

Manoel
Enviado por Manoel em 09/11/2010
Reeditado em 21/12/2010
Código do texto: T2605027
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