Há que viver!

Há que dizer bem da vida,

Há que saber caminhar nos trilhos,

Há que pagar o bilhete,

Da viagem que tem fim!

Há que namorar a certeza,

Duma brisa garantida,

Há que cantar amor,

Num comboio, aquele, a vapor!

Há que ir devagar,

A vida saborear,

Há que ver com ardor,

E sentir o esplendor!

Há que roçar a dor,

Há que impedi-la de entrar,

Há que saber dizer sim,

A uma vida recheada de amor!

Há que não ter medo de rimar,

E que não ter medo de não rimar, também!

Há que saber aceitar,

Há que saber que é certo,

E iludir o caminho,

Há que aceitar o incerto!

Vénus Ad Extremum
Enviado por Vénus Ad Extremum em 08/11/2010
Código do texto: T2604737
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