Querência ilimitada
Entre os planaltos da vida...
Conceda-me este vigor afiado,
Consentindo a minha ostentada visão,
Que respira o ar com o fogo do seu coração.
Mantos de versejados amores,
Que um dia meu coração rodeou,
Todos eles foram uma beleza,
Mas você é o único amor...
Que minha alma por inteira laçou.
Seus encantados olhos são uma obra de arte,
Pois assim me venera neste desejo conspirado,
Que minha alma de ferro reprime e não se altera...
Mesmo sendo pelos meus segredos condenado.
Esta querência ilimitada do nosso amor...
Sublinhada pela vinha profética,
com este desejo interior..
Que ilumina a versátil solicitude...
Deste pingo de vida e cheio de sabor.