CAMUFL[AGEM]
Nem tudo é apa[rente]
e nem sem[pre] é real[idade],
se há vida na v[ida], no v[entre],
há de certo o certo ped[aço].
Há espaço no útero ma[terno]
e um gole de[leite] tragado,
há nos braços um certo misté[rio]
ministério do berço s[agrado].
Há sede, in[cessante] momento
que é sede de abrigo seguro,
labirinto de flores... Eternos...
E[fica]zes t[eus] traços futuros.
É [com]pleto o a[braço] enlaçado,
o beijo sem ce[ri]mônias depositado,
e preso aos passos em l[aços]
ele gr[assa] ao[ pe]ito camuflado.