Gostaría tanto do abandono
me cobrir com um Pano medonho
ao anoitecer de uma neblina matinal
Mergulhar apenas,
e com um Ancinho maroto
acordar outra vez deste Sonho
como Gaivota no mar

Gostaría demais de ser Pastora
correr as colinas e pastos
esculpir rebanhos no mato
sem me lastimar
E, esfomeada me alargo
fico quieta, depois, e dormida
sem precisar de ordenar

Gostaría e gosto da lavoura
meu domínio lastima só os "Pobres"
Não os "Agrícolas" os "Metódicos"
os que absorvem meu Filósofo
Mimoso afago que embala minha sátira onde mergulho de "nabo" num instante transitório...
Fluí-rá
Divavid
Enviado por Divavid em 17/03/2010
Reeditado em 21/12/2018
Código do texto: T2143975
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