O poeta das águas
Nasci na beirada de rio
Tenho afeição pela água
Um prazer que nunca se viu
Se pudesse tomar banho o dia inteiro
Não seria um sacrilégio
Seria sim, tanto amor em devaneio.
A água limpa alma
Cabeça, corpo e coração
O Espírito acalma
Tomar banho a todo instante
Sentir a água escorrer
É uma felicidade constante.
Gosto de viajar de motor
Apreciar as águas dos rios
Alegra o meu interior
Um dia hei de voltar
Pular nas águas frias
De corpo e alma me banhar.
Do cedro, da canoa, da ribanceira
Quando curumim pulava nagua
Mergulhava, nadava, era tanta brincadeira
Era a diversão que mais gostava
Todos os dias tomava banho de rio
Carregava água e enchia os potes de casa.
São eternas lembranças jamais esquecidas
Que ficaram gravadas na memória do poeta
Os momentos felizes de sua vida
O poeta não esquece do rio
E de sua água fria barrenta
Que de tanto prazer é como se estivesse no cio.
Salve os poetas e poetisas
Viva a Poesia regional
Que de melhor não se tem igual.
Mao, 05/10/2022