O poeta da beirada do rio, chorou.
Não, não veio mais a inspiração
O poeta, por pouco quase abandona a sua missão
Porém, começou a ler seus antigos poemas
E a poesia toda glamorosa volta a cena.
O poeta já estava sem esperança
Iria deixar seus poemas escritos como lembrança
Não queria que tudo terminasse assim, se lamentou
O poeta sentiu-se tão prá baixo, que chorou.
Com a chegada da poesia tudo se alcamou
A alegria, a inspiração, a vontade de escrever voltou
Daí, veio a vontade de brindar essa noite nupcial
Nada melhor que escrever um poema, muito especial.
Vai ser um encontro de puro encantamento
Eu e a poesia desfrutando de doces momentos
Que irão incentivar o poeta a voltar escrever com alegria
E por muitas vezes dúvidar da sua própria autoria.
O poeta espera não mais acontecer
Essa paranoia de tentar, tentar e não conseguir escrever
Que volte tudo a ser como era antes
Os poemas nasciam de forma constantes.
Prometemos de pés juntos não mais nos afastar
O tempo passa rápido e não posso me atrasar
Em brincar com as palavras
na elaboração do poema, como desafio
Esse é o objetivo do Poeta da Beirada do Rio.