Poeira da estrada
O carro de boi carregado, faz poeira
Estrada, que direção se vai...
É cavalo, moto, carro no chão desta terra
Montaria na garupa de um cavalo, cavalgada
É o cantar de galo, no nascer do dia
O peixe pescado no tardar da noite, comido com farinha
Poeira que faz dança, e que conta história
Dos antigos vaqueiros que tocavam o gado pela estrada
E a poeira se levantava com as histórias
Mas o progresso se chega, antes o socego se torna barulho
O barulho das estradas de asfalto
A poeira, a lama e as histórias vão sendo esquecidas
Mas quem vive da esperança, o progresso não ofusca
A sabedoria da humanidade é amar sua terra e pertencer a história.