Ponte do Seu João Victor.
Com a cheia o rio veio banhar a ponte
A ponte, lá da parte de cima da rua da frente
Ficava bem em frente a casa do Seu João Vitor
No passado era assim chamada por toda gente
E que tem uma cobertuda com dois bancos
E a outra parte, coberta pelas águas do rio com a enchente.
Em sua extensão avança para o rio
De uns 30 a 40 metros de comprimento
Convidando-nos a banhar em suas águas frias
E de aproveitar este feliz momento
De nossa visita a nossa terra querida
E de reviver o passado com muito encantamento.
A água muito boa, limpa e fria
Lembramos e conversamos lembrando o passado
Foram instantes de prazer e harmonia
Que ficará para sempre gravado.
Em nossa memória e coração
Imagens desse rio caudaloso e amado.
Esquecemos um pouco dos problemas
Aproveitamos bem e tiramos fotografias
Relembramos da nossa juventude
Que vivemos com muita harmonia
Na época em que eramos muito mais humanos
E vivíamos uma amizade com muita magia.
Muitas recordações das conversas surgiram
Dos senhores que a noite vinham para conversar
Sentavam no banco as mais diversas figuras
Contando causos até o sono chegar
As mais eletrizantes histórias de pescarias e caçadas
Nos dias de noites escuras e de luar.
Em Urucará, aproveitamos para tomar banho na ponte que foi ao fundo, com amigas de infância.
Eu falei que faria uma poesia, está pronta.
Urucará AM, 06/06/2022
José Gomes Paes
Poeta e escritor urucaraense
Membro da Abeppa
Acadêmico e fundador da Alcama.