Sangue Caboclo.
Não é a toa que faço poesia
Da minha canoa, da minha casa
Do rio que corre de mansinho
Que parece um espelho d'água.
Eu gosto da minha história
Pois nasci na beira de um rio
Por isso guardo na memória
Esse é o grande desafio.
Posso falar de onde eu vim
Onde eu quero chegar
Fatos e causos sem fim
E muita poesia pra contar.
A riqueza da minha infância
A simplicidade do lugar
Tudo guardo na lembrança
E que jamais deixarei de amar.
O Sangue Caboclo me inspira
Por isso vivo a propalar
É o que o meu coração respira
A poesia regional popular.
Mao, 01/08/2022
José Gomes Paes
Filho de Urucará.
Membro da Abeppa
Acadêmico e fundador da Alcama.