O BRAVO DAS NOITES
Foi num barraco de favela
Que eu pedi tua mão singela
Casamos, tivemos filhos, contas
Mas seguramos bem as pontas
Foi eu que dei pra beber, farrar
Outra donzela fui arranjar
Tu descobristes três meses depois
Ela já estava buchuda de dois
Me espancaste, cuspiste, xingaste
Mas depois, me abraçaste
Me acostumei então ao perdão
Te deixei outra vez na mão
Agora abusei das tuas fraquezas
Vou morar noutro lugar, só pra tua surpresa
Pensaste que tu me mudava
Mas não pretendo mudar. Eu sou bravo!